POEMAS de VICTOR SERRA

a.brito




O Infinito
Dentro do encanto das palavras
E do vento que rasga o nevoeiro
Encontro as velas dum veleiro
Desfraldadas numa bandeira
Com sonhos e utopias de poetas
E loucos de jaulas desenhadas
Para lá do horizonte entre as nuvens
Escondemos percursos de marés
E descobrimos o infinito do destino

Para onde nos levam as mãos da vida
Os cacos das conchas dos nossos búzios
Os corpos desnudados dos desejos
E a chama que apagamos todos os dias

Somos restos raros de percursos e silêncios
Fomos mortos que não se deixam liquidar
25 maneiras de sermos marionetes
Com tudo o que se cala na magia do fantástico
Só nos resta os náufragos da nossa história
E o vento que não leva o pensamento
E nos deita na memória

E nos corpos nus de todos os encontros

Victor Serra
27/1/2009


IMAGEM

São as palavras e os gestos da beleza e do prazer
Conventos de encantar deusas e corpos de mulher
Voar pelas nuvens que seguram o encanto e o véu
De quem pode perder-se e achar-se em vida como eu


Restam restos de me perder e de me achar
Tal como tu és... podes vir a ser uma imagem
Mais bela do que nos acontece e nos pode acontecer
Neste romance quem vem do tempo da escola
Para percorrer caminhos de traços e belezas belas


Como bela é a imagem que pregaste no céu.....
Voando pelas nuvens que seguram o encanto e o véu


Quem pode perder-se e achar-se em vida como eu
Restam restos de me perder e de me achar
Tal como tu és... podes vir a ser uma imagem


Mais bela do que nos acontece e nos pode acontecer

Neste romance quem vem do tempo da escola
Para percorrer caminhos de traços e belezas belas
Como bela é a imagem que pregaste no céu.....


Victor Serra .
24-8-2009

Luis Mendonça

DESENCONTRO

Vou pelas palavras em viajem
Para lá do mar...
Ao encontro dos silêncios


É longe o horizonte das estrelas
No vento e na voz dos poetas
Não encontro as conchas para pousar os pés
E atravessar sem me afogar no som da tua voz


Não sei quem me levou
ao encontro do tempo
Nem como hei-de voltar
A pregar os Açores no teu coração
Ao som dum fado que te dei esta madrugada


Vou pela rota das descobertas
Na proa das caravelas que levam flores
Para adornar o azul dos teus cabelos
E quero perder-me na deusa das sereias
E ser a utopia dos percursos e dos caminhos


E se um dia me apetecer escrever
Vou encontrar-te à espera... à espera....
Na pele dos lírios e no encanto da loucura


Victor Serra



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" À NOITE "






" O Violoncelo "








... desencanto....




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